Foi este o último número (que ouvi) de baixas civis no ataque de Israel à faixa de gaza. Quinhentos e trinta e cinco danos colaterais na opinião do governo de Israel.
Quinhentas e trinta e cinco vitórias para o Hamas que assim reforça a sua posição e o seu número de seguidores entre o sofrido povo palestiniano.
Nesta contabilidade Israel e Hamas contabilizam vitórias enquanto o povo palestiniano na faixa de Gaza e o povo israelita nno sul do país contabilizam todas as perdas - uma vida destruida, familia, rabalho, rotina,alegrias, retalhos de uma vida irremediavelmente perdidos...
Fixei as palavras de Amos oz, lidas na crónica de Ferreira Fernandes no DN de Domingo:
"Vai haver muita pressão sobre Israel pedindo-lhe contenção. Mas não vai haver nenhuma pressão sobre o Hamas, porque não existe ninguém para os pressionar. Israel é um país; o Hamas é um gangue. Os cálculos do Hamas são simples, cínicos e pérfidos: se morrerem israelitas inocentes, isso é bom; se morrerem palestinianos inocentes, é ainda melhor. Israel deve agir sabiamente contra esta posição e não responder irreflectidamente, no calor da acção"
Israel escolheu a pior das respostas: A do Bulldozer que tudo destroi. Dará certamente para ganhar as eleições do próximo Fevereiro, mas nunca será um caminho para a paz.
terça-feira, janeiro 06, 2009
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