O Barometro DN/TSF Marketest anuncia:
A noticia continua dramatizando a nossa tendência para o consumo, para o endividamento das familias, e para o perfil de poupanças (certificados de aforro, planos poupança reforma, e depositos a prazo)...
Este fim de semana na aula de finanças na pós graduação que estou a fazer um exemplo espelhou esta realidade:
Estudavamos formas de financiamento e avaliavamos duas hipóteses de subsidio: Uma primeira de 60 mil euros a fundo perdido; uma segunda de 300 mil euros de emprestimo com 0% de juro, 2 anos de carência e 3 prestações de 1/3 do valor nos 3 anos seguintes.
comentário imediato de uma colega de turma: Para que é que é preciso comparar se uma me dá 60.000 euros que vão ser meus, que eu não tenho que pagar...
Findo o exercicio, o Valor actual dos 300.000 euros era de 74.000 euros: continua a colega - " não percebi, a outra não dave 60.000 sem pagar... então é melhor, é sempre melhor"
Para ela, como para a generalidade dos portugueses, o certo, o sem risco, o garantido é sempre melhor... No consumo como na poupança preferimos o que é seguro: O Frigirifico hoje que só começo a pagar daqui a 6 meses, os 300 contos a 1% num deposito a prazo que pelo menos os 300 estão garantidos..No poupança como na vida não arriscamos: Preferimos a segurança de um emprego, que a aventura de um empreedimento; a certeza de um certificado de aforro à rendibilidade de uma acção...
e depois alegremente cantamos "queremos mais, queremos mais"...
Sem comentários:
Enviar um comentário