Nestes trintal e tal anos nunca me consegui identificar com uma côr politica, ou com um posicionamento na escala da Esquerda e da Direita...
Sempre acreditei na iniciativa privada, na justiça social, e na igualdade de oportunidades. Admiro tanto o espirito empreendedor que leva a criar o banco Grameen como admiro o espirito empreendedor de Belmiro Azevedo e da sua Sonae. Admiro o sistema social dos países do norte da Europa que garantem assistência em casa a todos os recem nascidos, e oferecem anos sabáticos no inicio da vida adulta.
Vem tudo isto a proposito das reformas propostas pela administração dos CTT e da reacção dos sindicatos: As propostas incluem no contracto a mobilidade dos trabalhadores, o acabar das promoções automaticas, e a revisao do plano de saude. A reacção fala dos direitos adquiridos que parecem mas não são privilegios, da demissão da administração e da arbitrariedade das chefias...
Ao ouvir argumentos de parte a parte esta manhã na TSF concluo que definitivamente não sou de esquerda: Não me revejo nos discursos dos sindicatos, na cassete dos direitos adquiridos mesmo que a custa do bem comum... onde encaixam então os meus valores? à direita da esquerda é certo, mas onde... na filosofia que cada um de nós tem um papel de cidadania fundamental... que cada um de nós se deve sentir responsavel pelo resultado do seu trabalho e não reclamar direitos quando os meus unicos deveres são esperar que o relogio marque as 18h para fechar a loja... que cada um deve ser um empreededor no seu posto de trabalho.
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