sábado, março 25, 2006

Silêncio(s)

Gosto do Silêncio. Da sua forma violenta de nos falar.
De quando, surpreendidos, o ouvimos. Como naquele dia, o último do ano, no alto da serra, o sol, a neve, o silêncio.
De quando nos comove. De quando nos prende a um olhar (o teu olhar).
Da calma e da serenidade de uma igreja mal iluminada (sobretudo San Geminiano, no alto do monte, em Florença, depois de uma corrida debaixo de chuva).
De olhar o mar, a serra, e o cabo da Roca. Ouvindo o vento e os seus (meus) silêncios.
Preciso deste equilibrio, deste ponto de fuga, deste lugar de reencontros.
Preciso do Silêncio para me ouvir.

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