Ontem, terminado o jogo (nada empolgante diga-se) segui sozinho até ao carro.
Horas antes tinha-o parqueado junto à estrada da luz, (não) tão mal estacionado como em tantas outras vezes, repetindo um ritual com muitos anos.
Nos passos entre a multidão a dispersar, nos passos que dei em direccão a um carro estacionado na estrada da luz, nos passos dados como em tantas outras vezes, no carro estacionado repetindo um ritual com muitos anos, em todas estas acções, senti o peso da Tua ausência.
Sei que estás lá. Sei que me observas, me protejes e me acompanhas. Mas ontem a ausência que senti era uma ausência física, era a tua voz, o som dos teus passos, o teu silêncio (tantas vezes).
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
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