terça-feira, setembro 11, 2007

Step By Step

Tenho resistido a falar aqui da Francisca e das sua descobertas. Mas a minha filha faz hoje 11 meses, e entre a primeira aula de natação, desculpem, sobrevivência na Água e os primeiros passos sozinha que deu este fim de semana, tenho encontrado nela muita inspiração..

Vencido o medo, conquistado o equilibrio em pequenos passos atrás do Doodoo ora no colo da mãe, ora no colo do Pai a Francisca começou a andar sozinha este Fim de Semana.

Sempre que se ultrapassa, ela olha para trás, como que a decorar e a beber cada passo no seu novo sucesso - 3 passos, 10 passos, 22 passos, 50 passos , depois celebra com um sorriso e um grito de exultação.

São pequenas conquistas de hoje que daqui a dias - perante os degraus, os muros, os outros meninos e meninas - terão perdido o seu significado - mas que hoje ao vê-la celebrar me apetece guardar para todo o sempre.

quinta-feira, setembro 06, 2007

A time to dare

Quando em 94 fui à minha primeira reunião internacional da AIESEC, recebi um welcome booklet que tinha nas páginas centrais um texto/poema.

"if there ever was a time to Dare, to make a difference" começava o texto, e o resto das palavras serviam de inspiração para quem na altura "era jovem e tinha sonhos" de mudar o mundo....

Hoje os sonhos tomaram outras formas, procuro (nem sempre consigo) fazer a diferença em cada dia, em cada pequena acção, mas mesmo assim as palavras abaixo continuam a servir de inspiração.... perdido que estava o booklet, encontrei-as de novo (Thank you Google) e aqui as deixo:

"Dream Big"

If there were ever a time to dare,
to make a difference,
to embark on something new,
it is now.
Not for any grand cause, necessarily—
but for something that tugs at your heart,
something that’s your aspiration,
something that’s your dream.

You owe it to yourself to make your days here count.
Have fun.
Dig deep.
Stretch.

Dream big.

Know, though, that things worth doing seldom come easy.
There will be good days.
And there will be bad days.
There will be times when you want to turn around,
pack it up, and call it quits.
Those times tell you that you are pushing yourself,
that you are not afraid to learn by trying.

Persist.

Because with an idea,
determination, and the right tools,
you can do great things.
Let your instincts,
your intellect,
and your heart guide you.

Trust.

Believe in the incredible power of the human mind.
|Of doing something that makes a difference.
Of working hard.
Of laughing and hoping.
Of lazy afternoons.
Of lasting friends.
Of all the things that will cross your path this year.

The start of something new brings the hope of something great.
Anything is possible.
There is only one you.
And you will pass this way only once.

Do it right.

Dream Big
Autor: Desconhecido

quarta-feira, setembro 05, 2007

Dedicado aqueles que ficam na história da minha História

Ainda a propósito de Fado e Poesia, ao vivo em Lisboa na voz de Mariza e nas palavras de Jorge Fernando, aqui fica ...

dedicado a todos os que retiram o vulgar dos meus dias, em palavras que eu não conseguiria escrever, mas que ao ler me recordam cada um de vocés...

"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
(...)"

O Fado também se dança, o Fado também se diz.

Tango, Fado e Poesia... Cada um por si, um apelo às emoções. Juntos uma mistura explosiva, electrcidade à solta.

Gosto de Fado. De fechar os olhos e me deixar levar pelo chorar da guitarra pelos detalhes da voz. Gosto do Fado triste, nostálgico, espelho dos dias. Gosto também daquele que corre, que conta, que se alegra. Gosto do Fado

Gosto da poesia e dos poetas. Da sua capacidade de dizer o que me (lhes) (nos) vai na alma de uma forma única. Gosto de encontrar nas palavras tudo aquilo que (tantas) vezes não consigo expressar.

Gosto de ouvir e dançar o Tango (e com esta afirmação não me escapo às aulas este ano). Gosto do som do bandaleon, da forma como permanece. Gosto do contrabaixo e do peso que dá ao ritmo. Gosto das emoções contidas e ao mesmo tempo expostas na dança.

Aqui vos deixo: Fado, Poesia e Tango, na voz de Camané, nas palavras de Fernando Pessoa e nos passos de Juan e Graciana. Silêncio que se vai cantar o Fado, dizer Poesia e dançar o Tango...

terça-feira, setembro 04, 2007

Fabrico Próprio - Aventuras e Desventuras no reino das pastelarias em Portugal

Dando seguimento a uma problemática brilhantemente narrada aqui pelo Tiago, venho ilustrar a minha preocupação pelo tratamento dado ao Salgado em tantas pastelarias de Fabrico Próprio em Portugal.

Ainda a semana passada, com alguma larica a pedir consolo, parei o carro (sim que a busca do salgado não se faz a pé) a porta de uma excelente pastelaria em Cascais, entrei, olhei a vitrine, e pedi - Uma empada e um café...

Reparem aqui que eu fiz a ressalva - uma excelente pastelaria, daquelas de fabrico próprio, vitrine imponente a despertar desejos doces e salgados. Não fora, por isso, uma escolha cega, já lá antes tinha parado, comido e saido a maior parte das vezes satisfeito, factos que, aliados à sensação de vazio no estomâgo, só me aumentavam a expectativa.

Feita a ressalva prossigo com o relato... ali em pé, ao balcão, aguardei o meu pedido. Coloquei açucar no cáfe, mexi-o meio perdido nos meus pensamentos e distraidamente trinquei a empada e.... OHHH SACRILÉGIO... a massa (folhada no caso) apresentava-se seca, não estaladiça... o recheio (escasso) podia ser frango ou vitela tão incipiente se revelava... é verdade que comi e calei, paguei os 1,65€ que me pediram por café e salgado e sai incomodado com o sabor que trazia na boca...

O Alerta do Tiago faz por isso todo o sentido... onde andam os croquetes e rissois, cadê o bacalhau dos pasteis, bola de carne quem a vê e a bela da empada onde pára... quem os trocou por pré congelados mistos de espinafres e queijo, mini quiches, e merendas... dura é a vida de um salgado no reino das pastelarias em Portugal.

O tempo que o Tempo tem

"Time waits for no man. Time heals all wounds. All any of us can wants, is more time. Time to stand up. Time to grow up. Time to let go."

Meredith, Grey's Anatomy


Longe vai o tempo de lengalenga, do Tempo perguntar ao Tempo quanto tempo o Tempo tem.
Longe vai o tempo em que o Tempo respondia ao Tempo que o Tempo tem tanto tempo quanto tempo o Tempo tem.

Prisioneiros do Tempo, a correr contra Ele (o Tempo), em busca de mais e mais (tempo), sem tempo para olhar, parar, disfrutar... até aquele dia em que ele (o Tempo) nos diz que não, mais não, está-se a acabar (o tempo). Ai olhamos nostálgicos para o outro (tempo), o que já passou, o que já não vem, e perguntamo-nos o que fizemos dele (o Tempo).

Vem isto a propósito de uma noticia que li ou de uma experiência que já vivi por intermédio de outra pessoa. O momento ou o segundo em que o nosso tempo pára (e esse outro Tempo, indiferente, continua a correr), e tudo muda.

Vem isto a propósito de uma pergunta que não me sai da cabeça: O que ando eu a fazer do meu Tempo? para onde caminham as minhas Horas?

... o tempo chama! já perdi demasiado (tempo) com este post... Será que ainda vou a tempo de ganhar o dia?


segunda-feira, setembro 03, 2007

Energias Renováveis

Esgotado! Segunda Feira. Setembro a começar, e sinto-me sem energia. Ando em contra ciclo, passando a semana a ganhar (procurar) energia e chego a Domingo já sem ela.

Onde estão fontes de energia renovável. Preciso de vento ou mar, sol ou milho que me façam correr...