O sossego da noite, na vilegiatura no alto; O sossego, que mais aprofunda O ladrar esparso dos cães de guarda na noite; O silêncio, que mais se acentua, Porque zumbe ou murmura uma coisa nenhuma no escuro ... Ah, a opressão de tudo isto! Oprime como ser feliz! Que vida idílica, se fosse outra pessoa que a tivesse Com o zumbido ou murmúrio monótono de nada Sob o céu sardento de estrelas, Com o ladrar dos cães polvilhando o sossego de tudo! Vim para aqui repousar, Sempre esta inquietação mordida aos bocados Sempre, sempre, sempre (Tuas mãos esguias, um pouco pálidas, um pouco minhas, Ah, não sabias, Lembro fotograficamente as tuas mãos paradas, Só por maldade... (Era um dia de sol pelos campos e eu dormitava, sorrindo.) |
terça-feira, agosto 21, 2007
Purga
Nada como Álvaro Campos para expurgar esta falta de vontade, este outono dentro de mim.
Vilegiatura
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