segunda-feira, junho 30, 2008

Fado do Quas'engano

Não foi ao engano mas quase. Já tinhamos tentado lá ir, ao acaso na altura, passavamos na rua, procuravamos um restaurante e ficamos curiosos... estava cheio, ficava para outra altura, que acabou por ser na sexta feira: Dos reviews vistos na net, esperavamos pouco da comida e muito do fado... parece que canta lá uma tal de Carminho, uma nova voz do fado, 22 anos de alma fadista.

Perdido em Alfama o Mesa de Frades, podia ser um grande restaurante, instalado numa pequena capela ( a antiga capela da Quinta da Dona Rosa), quem serve já não vem trajado a rigor, e nas especialidades já não há arroz de cabidela, antes o que se serve não acrescenta nada ao normal prato do dia (para além do preço) em muitos snacks dessa Lisboa menina e moça, apesar da mesa repleta de entradas assim que se chega, mas para isso até iamos preparados.

No fundo iamos para ali também (ou sobretudo) pelo Fado, esperado para as 11h da noite, prometido para a Meia Noite (o guitarrista habitual estava com os diabetes a 600) e iniciado finalmente já depois da o1h... não fosse ter terminado 30 minutos depois, quando a Carminho ia começar a cantar, com uma invasão da policia a responder à queixa de um vizinho, e numa noite em que o Dono não estava presente e com ele estava a autorização para manter o estabelecimento aberto... dizia eu não fosse ter terminado 30 minutos depois e a espera de mais de 2 horas pelo fado teria valido a pena, pelo Pedro Moutinho e sobretudo pelo Ângelo, o guitarrista substituto, com cara de puto e virtuosismo nas mãos.

Hei de voltar, havemos de lá ir, já não jantar, mas mais tarde apenas para um copo e fado... pode ser que nessa noite este se prolongue, a Carminho Cante e o Ângelo continue a tocar.

Pode ser que nessa noite não seja noite de quas'engano

Sem comentários: